A certificação garante aos produtores de aves e suínos a conformidade com algumas normas específicas de criação, isso lhes permite atender a clientes engajados com questões como sustentabilidade e bem-estar animal. As vantagens para o produtor estão na possibilidade de vender o seu produto a um preço mais elevado, já que o público consumidor desses produtos tende a ter a disposição de arcar com esse custo um pouco maior, além é claro de contribuir com a adequação de todo o sistema produtivo que é uma forte tendência futura.
Para isso, a propriedade deve seguir a risca normas de biosseguridade e alguns critérios e protocolos específicos de cada certificação. Cabe ao MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento credenciar, acompanhar e fiscalizar os organismos de certificação que, mediante prévia habilitação do MAPA, farão a certificação da produção orgânica
Existem dois principais grupos de certificações:
As certificações internacionais:
São regularizadas pela IFOAM, International Federation of Organic Agriculture Movements, um órgão internacional que congrega os diversos movimentos relacionados com a agricultura orgânica fora do país. São realizadas por ele todas as fiscalizações e auditorias que conferem ao produtor a certificação necessária para a exportação de produtos orgânicos.
As certificações nacionais:
Ao contrário do que se pensa, o mercado nacional também possui uma alta procura por produtos vindos de animais com um processo de criação diferenciado. Para que o produtor obtenha essa certificação é necessário fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, que irá realizar as verificações necessárias.
Você pode conferir mais detalhes sobre essas certificações clicando aqui.
A diferenciação deste tipo de produtos ocorre principalmente por suas qualidades físicas, garantidas pela ausência de agrotóxicos e adubos químicos, por exemplo, que estão mais diretamente relacionadas à forma como esses produtos foram produzidos.